SESCON CONTINUA SEM QUERER FAZER ACORDO

5 de Setembro de 2017

Fonte: SEAAC DO GRANDE ABC E REGIÃO

O SESCON foi na audiência de tentativa de conciliação no Ministério do Trabalho e reafirmou sua intransigência, querendo conceder apenas o reajuste salarial de 2,08%.

O SEAAC já transigiu o máximo que pôde e está firmando Acordos Coletivos diretamente com as empresas, com o percentual de 5% (cinco por cento).

Quem pretender ficar aguardando o resultado da politicagem do SESCON, que assuma os riscos, as empresas sérias e comprometidas com seus empregados já estão firmando acordos diretamente com o SEAAC e esquecendo que existe esse tal de SESCON.

A empresa que tiver interesse pode requerer a minuta para analise, pelo e-mail: cris@seaacabc.org.br

Lembrando que na hipotese de ainda haver algum acordo com o SESCON, através de todos os SEAAC's do Estado de São Paulo, as regras mais vantajosas para os empregados,  estabelecidas em Acordo Coletivo diretamente com as empresas, serão mantidas.

Muitas empresas não podem ficar aguardando o "lenga-lenga" deste sindicato patronal SESCON.

Antes da data base o SESCON alegava que as dificuldades para avançar nas negociações eram em virtude das discussões acerca da reforma trabalhista.

Era mentira do SESCON. A Reforma trabalhista já foi aprovada e todos conhecem o seu conteúdo,mas nem por isso o SESCON se dispôs a finalizar as negociações.

Esse patronal alegou em seguida que precisava aguardar a divulgação do indice do INPC para que pudessem negociar com mais segurança. O indice foi divulgado e os patrões continuaram com o freio de mão puxado e não destravam as negociações, apenas inventam desculpas de que estão discutindo e nas nossas reuniões não avançam em nada.

Continuam batendo o pé num reajuste de apenas 2,08%, sendo que a bancada trabalhista já transigiu tudo o que pode e concorda com um reajuste de 5,5% (cinco e meio por cento).

A situação continua indefinida no SESCON e se continuar desta forma durante esta semana, provavelmente o processo irá para a Justiça do Trabalho, a exemplo do que aconteceu com o SINCOESP, sindicato patronal das casas Lotéricas e das empresas de Locação de Bens Móveis, que tem audiência de última tentativa de conciliação no próximo dia 30 (quarta feira), na sede do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região.

O INPC com base no mês de maio foi de 3,99% e o SINCOESP alega que os empresários só podem reajustar os salários em 4% (quatro por cento).

Já o SESCON, que tem data base no mês de agosto, alega que os empresários do setor de contabilidade e de assessoramento só podem arcar com um reajuste salarial de 2,08% (dois inteiros e oito centésimos por cento);

As propostas dos dois sindicatos patronais foram REJEITADAS.

FACTORING TAMBÉM FEZ PROPOSTA RIDICULA

O sindicato patronal da categoria de Fomento Mercantil - Factoring, que tem data base no mês de julho, após rodadas de negociações e mesa de tentativa de conciliação no Ministério do Trabalho, mantém a proposta de um reajuste salarial de apenas 3% (tres por cento), diante de um indice de INPC de 2,56% para aquele período.

Todas as proposta patronais foram REJEITADAS.

Nas categorias como Arrendamento Mercantil, Representantes Comerciais e Comissárias de Despachos, fechamos as normas coletivas com reajustes salariais que variaram em torno de 5,5 a 5,8%, recuperando parte das perdas passadas.

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